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A Doença Inflamatória Intestinal consiste na inflamação crónica do intestino, provocando frequentes e recorrentes cólicas abdominais e diarreia. Estima-se que esta doença afete cerca de 15000 pessoas em Portugal, tendo-se observado nos últimos anos um aumento da sua incidência. Não existe causa aparente para o desenvolvimento desta doença, mas defende-se que na sua origem está a interação de causas multifatoriais, como a genética e a resposta imune do próprio indivíduo. 

A Doença Inflamatória Intestinal pode ser dividida em dois grupos: a Doença de Crohn e a Colite Ulcerosa. A primeira caracteriza-se pela inflamação crónica do intestino delgado no seu segmento terminal e tem como sintomas mais comuns diarreia, cólicas, dor abdominal, febre, sangue, muco visível nas fezes, perda de peso e pode ainda dar origem a lesões na região perianal. A Colite Ulcerosa afeta a mucosa que reveste o intestino grosso. A mucosa inflamada apresenta pequenas feridas na superfície chamadas úlceras, que podem sangrar e os principais sintomas são emissão de fezes sanguinolentas, dor tipo cólica abdominal e necessidade urgente de evacuar.

O diagnóstico da Doença Inflamatória Intestinal é realizado com recurso a exames endoscópicos, (endoscopia e colonoscopia), exames imagiológicos  (tomografias e radiografias do intestino), mas também recorrendo a exames laboratoriais  (análises clínicas ao sangue e fezes).

A Medicina Laboratorial desempenha um papel importante no diagnóstico, onde os exames realizados ajudam no despiste dos diferentes tipos de doenças inflamatórias intestinais. As análises ao sangue revelam uma contagem elevada de glóbulos brancos ou outros sinais de inflamação e podem igualmente demonstrar a presença de anemia, isto é, um número reduzido de glóbulos vermelhos e de hemoglobina. Simultaneamente, revelam a presença de anticorpos no sangue das pessoas com Doença de Crohn, ajudando a distingui-la da Colite Ulcerosa.

No que respeita à cultura das fezes, esta inclui a pesquisa de sangue oculto, permitindo detetar a presença de pequenas quantidades de sangue devido à irritação dos intestinos e assegura que os sintomas não são causados por uma infeção.

Outro método de diagnóstico da Doença Inflamatória Intestinal é através da Biópsia. Realiza-se a partir da remoção de uma pequena amostra de tecido do revestimento do intestino e o material é examinado num laboratório para identificar a presença de sinais de inflamação. É assim muito útil para confirmar a Doença de Crohn e para excluir outras doenças.

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publicado às 14:55


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Médico Responsável:Dr. José Germano de Sousa

germano Nasceu em Lisboa em 1972. É Médico pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa desde 1997. Fez os seus Internatos no Hospital dos Capuchos (Internato Geral) e no Hospital Fernando Fonseca (Internato da Especialidade). É especialista em Patologia Clínica pela Ordem dos Médicos desde 2001.Possui uma pós-Graduação em Gestão de Unidades de Saúde pela Universidade Católica Portuguesa. Foi Assistente de Patologia Geral e de Semiótica Laboratorial nos Cursos de Técnicos de Análises Clínicas e Curso de Médicos Dentistas do Instituto Egas Moniz. Exerce desde 2001 a sua atividade privada como Administrador do Grupo Germano de Sousa, Assistente Hospitalar Graduado, Competência em Gestão, O.M., Assistente convidado na Unidade Curricular de Medicina Laboratorial da Nova Medical School - Faculdade de Ciências Médicas da U.N.L., Responsável do Laboratório de Biologia e Patologia Moleculares - Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa Lisboa. Tem várias comunicações e publicações sobre assuntos da sua especialidade


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