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GRUPO GERMANO DE SOUSA LANÇA CAMPANHA DE PREVENÇÃO CONTRA O CANCRO

por Laboratórios Germano de Sousa, em 17.10.23

 

Foto campanha Outubro Rosa_Grupo Germano de Sousa_

De norte a sul do país, visite um posto de colheitas Germano de Sousa e dê “cara” a esta campanha
na luta contra o cancro. Prevenção, a melhor defesa.
90% dos cancros da mama podem ser vencidos se forem detetados precocemente* e por isso, o Grupo Germano de Sousa - o Laboratório de Portugal lança hoje uma campanha de sensibilização e prevenção sobre o cancro da mama – Prevenção, a melhor defesa” e tem como objectivo gerar awareness para a importância da prevenção.
De norte a sul do país em cada posto de colheitas Germano de Sousa. Esta campanha de ponto de venda é também suportada ao nível digital e complementada com uma campanha de comunicação interna dirigida e apoiada pelos cerca de 1600 colaboradores Germano de Sousa. Em novembro e no âmbito da prevenção do cancro da próstata, irá decorrer uma campanha Germano de Sousa nos mesmos moldes em torno do mote “Prevenção, a melhor defesa.”
O Laboratório de Genética do Grupo Germano de Sousa responde com elevada qualidade à crescente necessidade nas áreas do diagnóstico Genético e da Genómica garantindo a excelência no tratamento dos seus utentes.
É composto por uma equipa de profissionais altamente especializados e dotado dos mais recentes equipamentos necessários a uma resposta adequada, rápida e precisa, imprescindíveis na era da Medicina Personalizada.
Alia a tecnologia de vanguarda ao cumprimento das mais recentes leis em vigor na área do Diagnóstico Genético Laboratorial. Compreende as áreas de Citogenética/Citogenética Molecular, Genética Molecular e Bioquímica Genética, apresentando uma oferta completa de testes genéticos para as mais diversas áreas de especialidade Clínica. Na área da Oncogenómica, o Grupo Germano de Sousa faculta um teste genético de diagnóstico molecular realizado a partir de uma pequena amostra de sangue, que permite determinar a suscetibilidade genética de um indivíduo desenvolver cancro da mama ou ovário e, no caso de já existir um cancro, perceber se este é de origem familiar.
Ao analisar o ADN germinativo presente nas células sanguíneas, este teste identifica a possibilidade de um indivíduo ser portador de mutações patogénicas, as quais aumentam o risco de desenvolver a doença, antes mesmo da manifestação de quaisquer sintomas. Mais, este teste permite clarificar o risco de desenvolvimento de cancro em familiares colaterais e descendentes, permitindo ao médico a prática de medidas preventivas junto da família.
Dispõe de consulta de Aconselhamento Genético sempre que necessário.
O Laboratório de Portugal continua ao lado das mulheres portuguesas na luta contra o cancro da mama e ovário, como especialistas na saúde da mulher e parceiros na prevenção.
Prevenção. É este o segredo para vencer o cancro da mama e ovário.

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publicado às 13:23


Dia Mundial do Cancro: A ONCOLOGIA DE PRECISÃO

por Laboratórios Germano de Sousa, em 06.02.20

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O número de casos de cancro tem vindo aumentar, mas são cada vez mais os casos de sucesso. Mais de 400 000 portugueses já sobreviveram à doença. Os avanços na área da medicina de precisão, focada em encontrar o tratamento certo para cada doente, têm contribuído para que todos os anos o diagnóstico e tratamento do cancro apresentem significativos avanços.

É através dos testes genómicos que se identificam as alterações genéticas que desencadeiam a doença. Obtendo o máximo de informação sobre a genética do individuo e do tumor, podemos otimizar o seu diagnóstico e tratamento individualizado.

O Grupo Germano de Sousa tem especialistas em oncogénica, sendo o parceiro do seu médico para o diagnóstico e tratamento através da Ophiomics que aposta em oferecer ao médico apoio para a implementação de uma medicina de precisão, que lhe permita trabalhar com os seus utentes na escolha de estilos de vida adequados ao seu património genético, definir estratégias de deteção precoce da doença, implementar terapêuticas personalizadas e acompanhar a resposta terapêutica.

Na Ophiomics do Grupo Germano de Sousa a nossa experiência Genómica, Bioinformática e Médica, em conjunto com a nossa infraestrutura tecnológica, permite-nos oferecer mais e melhor informação ao médico, em tempo útil para a decisão clínica. Atuamos na área das doenças crónicas, incluindo a doença oncológica, oferecendo testes baseados na sequenciação de ADN, extraído a partir do sangue no contexto de sequenciação de genes e painéis de genes enquadrados em estudos de suscetibilidade, deteção precoce e estudos de resposta terapêutica, e a partir de biópsias de tumores sólidos (frescos/parafina) nos testes de farmacogenómica.

 

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publicado às 19:37


Carcinoma da Próstata - A Genética como metodologia de prevenção

por Laboratórios Germano de Sousa, em 30.05.18

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O cancro é atualmente a doença com maior taxa de mortalidade a nível Mundial. O carcinoma da próstata é um dos problemas de saúde mais preocupantes que acometem a população masculina.

O Gene 3 do cancro da próstata (PCA3) é a mais recente ferramenta de diagnóstico que vem colmatar algumas insuficiências que resultam dos meios de diagnóstico já existentes como o toque rectal, a análise ao PSA e a biópsia da próstata. É um teste não invasivo que permite um diagnóstico com exatidão, evitando que o paciente tenha de repetir várias vezes uma biópsia, que é dolorosa mesmo com anestesia.

Grande parte dos carcinomas desenvolvem-se devido a mutações nos genes. Uma célula normal pode tornar-se cancerígena se ocorrerem alterações genéticas. O tabagismo, vírus e outros fatores relacionados com o estilo de vida podem ser responsáveis por estas alterações em determinados tipos de células.

Os genes são atualmente o foco de pesquisas médicas no Mundo. Estudos comprovam que na origem de um cancro está uma mutação genética que pode ser hereditária ou proveniente de alguma anomalia. A Genética invade assim o campo da Medicina que procura no estudo dos genes a explicação e a cura para as patologias físicas e mentais que afetam os seres humanos.

Os genes BRCA1 e BRCA2 ajudam na supressão de carcinomas e a reparar o ADN. As mutações destes genes dificultam a realização das suas funções habituais. O portador da mutação BRCA2 possui um risco 8,6 vezes superior de desenvolver cancro da próstata em comparação com o paciente que não apresenta esta mutação genética. Se um paciente desenvolve a mutação no gene BRCA1 tem um risco 3,4 vezes superior.

A agressividade do cancro da próstata está nos genes. Mutações herdadas no gene BRCA1 e BRCA2 conferem maior probabilidade de um paciente desenvolver cancro da próstata e uma menor possibilidade de sobreviver à doença.

Um estudo recente e pioneiro, desenvolvido e liderado pelo Fred Hutchinson Cancer Research Centre e UW Medicine, realizado em 692 homens com carcinoma da próstata revelou que mais de 10% dos homens em que o carcinoma da próstata metastizou para outros órgãos apresentavam mutações genéticas hereditárias. O estudo revelou ainda que 11,8% dos homens, independentemente da idade ou história familiar de carcinoma apresentam mutações nos 20 genes presentes no ADN. Pacientes com cancro da próstata num estádio avançado têm um risco 18 vezes superior de sofrer uma mutação no gene BRCA2 face aos homens sem qualquer doença.

Estes resultados são de extrema importância permitindo aos pacientes com cancro da próstata obter um conhecimento abrangente da doença e definir terapêuticas adequadas. Simultaneamente os membros da família podem apresentar uma predisposição para herdar mutações nos genes, pelo que a deteção precoce através do aconselhamento genético é um passo fulcral.

As conclusões obtidas apresentam uma argumentação convincente para atualizar as diretrizes sobre o carcinoma da próstata e incluir os testes genéticos como parte do diagnóstico e tratamento.

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publicado às 16:48

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O Ácido Vanilmandélico é um dos metabolitos das catecolaminas, grupo de hormonas produzidas na zona central das suprarrenais, que são órgãos localizados na parte superior dos rins. As catecolaminas são libertadas na corrente sanguínea em resposta ao stress físico e emocional e intervêm na transmissão de impulsos nervosos no cérebro, conduzindo ao aumento da libertação de glicose e ácidos gordos para fins energéticos do corpo humano. Está presente na urina em pequenas quantidades e aumenta após a exposição do organismo ao stress emocional. 

O doseamento do Ácido Vanilmandélico (VMA) e do Ácido Homovanílico (HVA) através da cromatografia líquida de alta definição (HPLC) auxilia a deteção de tumores secretores de catecolaminas como é o caso do Neuroblastoma. Esta análise clínica determina a quantidade de Ácido Vanilmandélico e Ácido Homovanílico excretados na urina num período de 24 horas.

Cerca de 90% dos pacientes com Neuroblastoma apresentam níveis elevados de Ácido Vanilmandélico e Ácido Homovanílico. Se o resultado para o Ácido Vanilmandélico for normal é pouco provável que o paciente apresente o tumor, no entanto é uma hipótese que não pode ser excluída, dado que os Neuroblastomas não produzem catecolaminas a um ritmo constante, pelo que podem ocorrer flutuações nos níveis destes metabolitos na urina e a amostra em análise pode não apresentar concentrações elevadas e ainda assim a neoplasia existir.

Os valores normais para o Ácido Vanilmandélico são <13,6 mg/24h, enquanto para o Ácido Homovanílico são 1,4 a 8,8 mg/24hrs nos adultos, 1,4 a 4,3 mg/24hrs em crianças de 3 a 6 anos, 2,1 a 4,7 mg/24hrs dos 6 aos 10 anos e 2,4 a 8,7 mg/24hrs 10 aos 16 anos. O médico assistente deve avaliar os resultados obtidos na análise clínica simultaneamente com a condição física do paciente, podendo ser necessário o recurso a análises complementares às catecolaminas e metanegrinas, exames imagiológicos e, uma ressonância magnética para localizar o Neuroblastoma.

Se o paciente apresentar esta neoplasia e estiver em tratamento, uma redução nas concentrações de Ácido Vanilmandélico na urina poderá indicar que está a responder positivamente à terapêutica. Níveis crescentes revelam que o tratamento não está a ser eficaz. Nos casos clínicos dos pacientes que sofreram de Neuroblastoma, quando os níveis estão estáveis e depois sofrem um aumento pode ser sinal de recidiva.

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publicado às 14:58


Exames Laboratoriais no despiste do Neuroblastoma

por Laboratórios Germano de Sousa, em 15.03.18

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O Neuroblastoma é um tumor derivado das células da crista neural que pode surgir em qualquer parte do sistema nervoso simpático periférico. Cerca de 65% dos Neuroblastomas localizam-se no abdómen e mais de metade tem origem na glândula suprarrenal. As principais vias de metastização são a linfática e a hematogénia.

Devido à raridade de incidência do Neuroblastoma no adulto, não existem sistemas de estadiamento e tratamento formalizados, estando a conduta clinica baseada nos estudos de pacientes pediátricos. É o tumor mais frequente em crianças depois das leucemias linfoblásticas, tumores cerebrais e linfomas.

A localização do tumor primário, o envolvimento linfo nodal e a tipologia de metástases revelam o estádio do Neuroblastoma. O International Neuroblastoma Staging System (INSS) define 6 estádios - 1, 2A, 2B, 3, 4 e 4S – no estádio 4 são já visíveis metástases nos gânglios linfáticos, ossos, medula óssea, fígado e pele.

Os sintomas mais frequentes podem variar de acordo com a localização anatómica do tumor e o respetivo estádio. Geralmente localizado no abdómen, o Neuroblastoma, caracteriza-se pela presença de uma massa abdominal que provoca dores, falta de apetite e distensão abdominal. Quando se difunde até à espinal medula, pode afetar a capacidade de locomoção e caso se verifique a metastização até aos ossos, pode provocar dores ósseas. Quando presente na medula óssea pode afetar a produção de glóbulos vermelhos, causando no doente fadiga, palidez e hemorragias.

O Neuroblastoma é uma tipologia de tumor rara mas, de acordo com a American Cancer Society, é a mais comum entre os recém-nascidos. Em cerca de 2/3 dos casos clínicos, quando são diagnosticados, os tumores já metastizaram para outras partes do organismo.

O diagnóstico é imprescindível para definir o estádio de evolução do tumor e a terapêutica a realizar.

Os estudos de imagem, como o Raio x ou TAC ao abdómen são importantes na identificação de massas calcificadas e cruciais na avaliação da evolução do tumor, mas a Medicina Laboratorial desempenha igualmente um papel importante no diagnóstico. Além das análises clínicas de rotina como o Hemograma, screening bioquímico e os testes da função hepática, é importante o doseamento urinário das catecolaminas e seus metabolitos, incluindo o Ácido Vanilmandélico (VMA) e o Ácido Homovanílico (HVA), que estão elevados nos Neuroblastomas.

A análise molecular das células malignas permite pesquisar a presença de um oncogene (N-myc), cuja amplificação tem sido identificada em vários tumores malignos e exerce um papel preponderante na patogénese dos Neuroblastomas.

Após confirmação de diagnóstico, a maioria dos casos clínicos de Neuroblastoma podem ser tratados com sucesso. Alguns podem desaparecer por si próprios ou então as suas células podem, espontaneamente, evoluir para células nervosas normais, tornando-se o tumor num ganglioneuroma benigno.

 

 

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publicado às 15:28


Marcador Tumoral CA 15-3 na monitorização do Carcinoma da Mama

por Laboratórios Germano de Sousa, em 12.12.17

 

 

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O Carcinoma da Mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres. Em Portugal são anualmente detetados cerca de 4500 novos casos.

A mortalidade por cancro da mama tem vindo a baixar de forma contínua, devido ao rastreio que permite o diagnóstico de carcinomas em estádios precoces. Cerca de 85% das mulheres com carcinoma da mama estão saudáveis cinco anos após terem enfrentado a neoplasia.

As células da glândula mamária são responsáveis pela constituição do tecido mamário. Reproduzem-se e originam novas células, o que se designa por regeneração celular.

Quando as células perdem este mecanismo de controlo e sofrem alterações no seu ADN, tornam-se células cancerígenas e produzem descontroladamente novas células, não necessárias, resultando na formação de um tumor.

A tipologia de cancro da mama mais frequente é o carcinoma que tem origem nas células epiteliais e pode ser classificado como Carcinoma Ductal, com origem nas células dos ductos ou Carcinoma Lobular com origem nas células dos lóbulos.

No despiste do Carcinoma da Mama os principais exames são a Mamografia, Ecografia,  Ressonância Magnética e a Biópsia. O autoexame, realizado pela própria mulher, é muito importante na deteção do cancro, permitindo um diagnóstico precoce e consequentemente uma maior probabilidade de cura, evitando que o tumor metastize e se dissemine a outras partes do corpo.

O marcador tumoral CA 15-3 é utilizado no acompanhamento e monitorização de pacientes com cancro da mama. O "alvo" detetado nos ensaios de CA 15-3 é uma glicoproteína, produto do gene MUC1. Pode ser encontrada na maioria das células epiteliais glandulares e no soro, estando elevada em muitas neoplasias, incluindo adenocarcinomas e carcinomas escamosos.

Concentrações séricas elevadas de CA 15-3 podem ser encontradas em cerca de 23% dos pacientes com carcinoma primário da mama e em cerca de 40 a 50% dos pacientes com metástases. Apenas 23% dos pacientes com doença precoce apresentam valores elevados de CA 15-3 e cerca de 16% com doença benigna da mama apresentam valores alterados.

Os valores do CA 15-3 apresentam uma correlação direta com a extensão e o estádio do carcinoma. Um aumento de 25% dos níveis séricos de CA 15-3 revela progressão do carcinoma em 95% dos pacientes. Uma redução de 25% está geralmente associada à resposta positiva ao tratamento.

Valores elevados de CA 15-3 são igualmente encontrados em outras patologias malignas do pâncreas, pulmão, ovário e fígado. Pacientes com tumores benignos como hepatites crónicas e cirrose hepática podem apresentar concentrações séricas de CA 15-3 acima de 40 U/mL.

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publicado às 16:47


Despiste do Carcinoma Gástrico – CA 72-4 e Biópsia

por Laboratórios Germano de Sousa, em 18.10.17

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O Carcinoma Gástrico, habitualmente, não se torna sintomático até que exista doença extensa. Os sintomas precoces são inespecíficos, como perda de peso, náuseas, vómitos, anorexia e fadiga.

Níveis séricos de CEA e CA 19-9 encontram-se frequentemente elevados em casos clínicos de Carcinoma Gástrico, no entanto apenas um terço dos pacientes apresenta níveis anormais. O recurso aos marcadores tumorais é determinante no diagnóstico e monitorização de carcinomas e o CA 72-4 é específico para despiste dos casos clínicos de Carcinoma Gástrico e para acompanhar a evolução e resposta a tratamentos. O valor de referência é de 6,9 U/ml e a taxa de falsos positivos é cerca de 2%. Existe uma correlação entre o estágio da doença e os níveis séricos de CA 72-4. Após a cirurgia, os níveis de CA 72-4 voltam ao normal e assim permanecem nos casos em que não existe mais tecido tumoral. Com a combinação dos marcadores tumorais CA 72-4 e CEA atinge-se uma sensibilidade de cerca de 72% no despiste desta neoplasia.

A Endoscopia Digestiva é igualmente um exame de despiste do Carcinoma Gástrico, cuja sensibilidade ronda os 85%, dado que permite realizar a biópsia de áreas suspeitas da mucosa gástrica e assim realizar uma avaliação histológica da lesão.

Com recurso a um tubo fino e iluminado, o gastroscópio, o médico observa diretamente o interior do estômago, tendo assim a possibilidade de remover algum tecido para a realização da Biópsia. O médico patologista clínico irá examinar o tecido ao microscópio de forma a despistar a presença de células cancerígenas.

 

 

 

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publicado às 13:59


CA 72 - 4 no despiste do Carcinoma Gástrico

por Laboratórios Germano de Sousa, em 22.06.17

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O Carcinoma Gástrico é o quarto tipo de cancro mais comum a nível mundial, precedido pelas neoplasias do pulmão, mama e colon-rectal. A taxa de incidência é superior em homens e aumenta com o avanço da idade, sobretudo a partir dos 50 anos. A maioria dos casos clínicos é registada em pacientes com idades compreendidas entre os 55 e os 75 anos.

O Cancro Gástrico pode desenvolver-se em qualquer zona do estômago e metastizar rapidamente para outros órgãos como o pâncreas, fígado e baço. Tem geralmente origem nas zonas mais superficiais da parede gástrica, podendo alastrar, gerando tipologias diferentes:

 

  • Carcinoma Invasivo: aumenta dentro da parede gástrica e ao atravessá-la metastiza rapidamente para outros órgãos, através das vias linfática e sanguínea;
  • Carcinoma Ulceroso: desenvolve-se como uma lesão na parede gástrica, cuja aparência é semelhante à da úlcera gástrica;
  • Carcinoma Polipoide: desenvolve-se até à entrada da cavidade gástrica, adotando uma forma poliposa.

 

A etiologia do Carcinoma Gástrico é multifatorial, podendo estar associada a hábitos alimentares e à infeção gástrica pela bactéria Helicobacter Pylori. A infeção por Helicobacter Pylori produz uma gastrite crónica ativa que na presença de outros fatores adicionais pode originar Carcinoma Gástrico.

A maioria dos pacientes com este carcinoma são assintomáticos ou apresentam sintomas vagos e inespecíficos, o que contribui para um diagnóstico tardio.

O recurso aos marcadores tumorais é determinante no diagnóstico e monitorização de carcinomas e o CA 72-4 é específico para despiste dos casos clínicos de Carcinoma Gástrico e para acompanhar a evolução e resposta a tratamentos. A partir de uma colheita simples de sangue e respetiva análise através do método de Eletroquimioluminescência, o ensaio do CA 72-4 deteta um antígeno mucina-símile-TAG 72 que possui uma molécula mucina-símile complexa, de alto peso molecular, associada ao adenocarcinoma humano. O valor de referência é de 6,9 U/ml e a taxa de falsos positivos é cerca de 2%. Níveis elevados podem igualmente ser encontrados em pacientes com doenças gastrointestinais benignas como pólipos, diverticulite, cirrose hepática e pancreatite e doenças reumáticas.

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publicado às 15:02


Antigénio CA 125 no despiste do Carcinoma Epitelial do Ovário

por Laboratórios Germano de Sousa, em 13.04.17

 

 

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O Carcinoma Epitelial do Ovário regista a taxa de mortalidade mais elevada comparativamente com as restantes neoplasias invasivas do aparelho genital feminino, com elevado ratio mortalidade/incidência.

O recurso aos marcadores tumorais é determinante no diagnóstico e monitorização de carcinomas e o antigénio CA 125, proteína presente em grande parte das células do Carcinoma Epitelial do Ovário, é o exame preferencial. 

O organismo produz naturalmente pequenas quantidades de CA 125, pelo que a presença desta proteína na corrente sanguínea pode não significar a presença de um Carcinoma.

Algumas situações podem elevar moderadamente os níveis deste marcador, como a menstruação, gravidez ou inflamação pélvica.

Os níveis de CA 125 são medidos na corrente sanguínea das pacientes a partir de uma colheita simples de sangue e estão geralmente elevados, acima de 30 U/ml, em 50% dos carcinomas estádio clínico I, em 90% dos estádios clínicos II e em 83% dos carcinomas do ovário em geral.

Em mais de 80% das pacientes com Carcinoma Epitelial do Ovário registam-se valores elevados, mas estes podem igualmente surgir em casos clínicos de tumores malignos e benignos do ovário, carcinomas do endométrio, da mama, do pulmão, da bexiga, hepatocarcinoma e linfoma não-Hodgkin. Algumas situações ginecológicas não malignas como endometriose, quistos hemorrágicos ovarianos, menstruação, doença inflamatória pélvica aguda e o terceiro trimestre de gestação podem estar na origem de níveis elevados de CA 125.

O recurso mais comum para a concentração sérica do CA 125 é na monitorização das pacientes com Carcinoma Epitelial do Ovário diagnosticado. Os níveis séricos deste marcador tumoral fornecem informação determinante sobre a resposta ao tratamento inicial, tal como durante os restantes tratamentos e na deteção de recaídas.

 

 

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publicado às 12:46


Antigénio CA 19-9 no despiste do Carcinoma Pancreático

por Laboratórios Germano de Sousa, em 08.03.17

O Carcinoma Pancreático compreende cerca de 3% de todos os cancros e é a segunda neoplasia maligna mais frequente no tubo digestivo, após o cancro do cólon e a quinta causa de morte mais frequente por cancro. A incidência desta neoplasia ocorre maioritariamente entre os 55 e 74 anos, sendo tanto os indivíduos do sexo masculino como feminino igualmente afetados.

O exame anátomo-patológico de uma amostra do tumor, com recurso à biópsia, é o principal método no diagnóstico do Carcinoma Pancreático e o Antigénio CA 19-9 é o marcador tumoral a que geralmente a medicina laboratorial recorre para o acompanhamento da evolução da neoplasia no doente. Um resultado laboratorial de CA 19-9 não leva a suspeitar unicamente de carcinoma no pâncreas. O Antigénio CA 19-9 não é específico como teste de diagnóstico, dado que pode estar elevado em doenças benignas como a pancreatite, colangite (inflamação das vias biliares) e doenças inflamatórias intestinais.

O Antigénio CA 19-9 está por norma elevado no soro de pacientes diagnosticados com Carcinoma Pancreático. A Medicina Laboratorial recorre a este antigénio para determinar a resposta do tumor à terapêutica, para decidir se o tratamento deve ou não ser alterado, ou para verificar a necessidade de realização de testes complementares.

Valores baixos de CA 19-9 podem ser detetados em pacientes que estão a responder positivamente à terapêutica ou podem estar presentes em indivíduos saudáveis. São valores comuns em indivíduos sem a doença ou que estão a responder positivamente à terapêutica da neoplasia ou ainda que respondem à terapêutica de outras doenças benignas que registam valores baixos durante a resposta às terapêuticas temporárias.

O Carcinoma Pancreático inicialmente fornece poucos sinais de presença da neoplasia, pelo que no momento em que o paciente apresenta sintomas e níveis significativamente elevados de CA 19-9, o cancro está geralmente num estádio já bastante avançado.

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publicado às 17:12


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Médico Responsável:Dr. José Germano de Sousa

germano Nasceu em Lisboa em 1972. É Médico pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa desde 1997. Fez os seus Internatos no Hospital dos Capuchos (Internato Geral) e no Hospital Fernando Fonseca (Internato da Especialidade). É especialista em Patologia Clínica pela Ordem dos Médicos desde 2001.Possui uma pós-Graduação em Gestão de Unidades de Saúde pela Universidade Católica Portuguesa. Foi Assistente de Patologia Geral e de Semiótica Laboratorial nos Cursos de Técnicos de Análises Clínicas e Curso de Médicos Dentistas do Instituto Egas Moniz. Exerce desde 2001 a sua atividade privada como Administrador do Grupo Germano de Sousa, Assistente Hospitalar Graduado, Competência em Gestão, O.M., Assistente convidado na Unidade Curricular de Medicina Laboratorial da Nova Medical School - Faculdade de Ciências Médicas da U.N.L., Responsável do Laboratório de Biologia e Patologia Moleculares - Centro de Medicina Laboratorial Germano de Sousa Lisboa. Tem várias comunicações e publicações sobre assuntos da sua especialidade


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