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O cancro da próstata é a quarta causa de morte entre os homens. Face à inexistência de sintomas no estádio inicial da neoplasia e que as atuais ferramentas de diagnóstico não invasivas (PSA e toque rectal), apresentam uma série de insuficiências e dúvidas a que a biópsia prostática quando negativa muitas vezes não responde, surge a necessidade de recorrer a outra tipologia de testes que permitam melhorar a exatidão do diagnóstico.
A determinação do gene 3 do cancro da próstata (PCA3) é a nova ferramenta que surge para dar resposta a esta procura e é realizada mediante uma técnica de biologia molecular, executada numa amostra de urina, melhorando o diagnóstico do cancro da próstata.
No diagnóstico são atualmente utilizados três de testes: toque rectal, PSA e Biópsia Prostática. Este último é o mais realizado, mas tal como as duas primeiras tipologias de testes têm revelado um valor de preditivo positivo (VPP) muito baixo, além de que biópsias seriadas podem originar complicações.
O Gene 3 do cancro da próstata é o primeiro marcador molecular que pode contribuir para minimizar os problemas referidos e melhorar o diagnóstico do cancro da próstata. O PCA3 não é afetado pelo tamanho da próstata, mas apenas pelo tamanho da massa neoplásica prostática e pela agressividade tumoral, sendo assim altamente específico do cancro prostático. Assim, o PCA3 surge como um teste de diagnóstico não invasivo, reduz o número de biópsias e melhora os procedimentos que conduzem ao diagnóstico do cancro da próstata.
Resultados aumentados do ratio de PCA3 correlacionam-se com uma elevada probabilidade de encontrar uma biópsia prostática positiva. Quanto mais alto o ratio de PCA3, maior a percentagem de homens com uma biópsia positiva. A partir do ratio de 35 existe uma maior probabilidade de ter cancro de próstata, e como tal indica a necessidade de fazer uma biópsia da próstata. Com um ratio < 35 existe uma baixa probabilidade de ter um cancro da próstata.
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