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O diagnóstico serológico do vírus da Hepatite A é estabelecido através da deteção de anticorpos anti-VHA IgM. O médico assistente solicita esta pesquisa ao laboratório quando o paciente manifesta sintomas típicos da infeção por VHA, como febre, fadiga, náuseas, dor abdominal, perda de apetite e icterícia. Os anticorpos anti-VHA do tipo IgM são produzidos pelo sistema imunitário para combater o vírus logo após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença, mantendo-se no organismo durante três a seis meses e desaparecem quando o paciente se cura. Aqui o organismo produz os anticorpos anti-VHA do tipo IgG revelando que foi infetado e reagiu, protegendo-se contra uma nova infeção do vírus da Hepatite A.
Na interpretação dos resultados laboratoriais, se o paciente não foi vacinado e apresenta Anti-VHA IgM positivo confirma-se o diagnóstico por Hepatite A. Se o Anti-VHA IgM for negativo e o Anti-VHA total (IgM e IgG) for positivo, o paciente apresenta uma infeção aguda ou exposição anterior ao vírus, e nesta última situação é imune ao vírus da Hepatite A. Se Anti-VHA total (IgM e IgG) for negativo o paciente não apresenta nenhuma infeção nem foi exposto a uma infeção anterior, pelo que a vacinação é recomendada.
Antes do teste serológico que permite o diagnóstico do tipo de hepatite são realizadas análises de sangue para avaliar os parâmetros hepáticos, como as transaminases e a bilirrubina. No caso da hepatite A aguda as transaminases apresentam-se muito elevadas e a bilirrubina também está aumentada no sangue.
Um caso clínico positivo para Hepatite A apresenta os seguintes critérios:
Clínicos:
O paciente apresenta os primeiros sintomas típicos da infeção por VHA e pelo menos um dos três critérios:
Laboratoriais:
O paciente apresenta pelo menos um dos três critérios:
Epidemiológicos:
O paciente apresenta pelo menos um dos quatro critérios:
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